Nossa grande chance (Ed. Verus) é uma obra divertida com referências que se comunicam tanto com o público geração Z quanto o millennial, mas também dilacerantemente emocionante sobre recuperar a confiança na vida e em si mesmo. O romance é lançamento de Felipe Cabral, autor de O primeiro beijo de Romeu, que já vendeu mais de 500 mil exemplares.
Com quase 40 anos, sem grandes perspectivas de projeto ou esperanças sobre sua vida amorosa, o roteirista e autor Patrick recebe uma oportunidade: seu único livro, Os meninos de Icaraí, um romance jovem-adulto de época sobre um clube de regatas viado, é cotado para uma adaptação para musical: “Talvez aquela fosse a minha grande chance”.
Em mais uma noite de diversão sem compromisso para se distrair dos problemas, conhece por meio de um aplicativo, Júnior, de 23 anos, mas o encontro termina de forma bem embaraçosa. Patrick, cujo envolvimento amoroso com jovens da geração Z é conturbado, já tinha duas histórias traumáticas para a conta e agora, uma promessa de nunca mais repetir esse erro. Após aquele breve – e desastroso - envolvimento, os dois partiriam por caminhos separados... ou era o que ele pensava.
Nas audições para o musical, Júnior tenta para o papel de César, um dos protagonistas de Os meninos de Icaraí, e apesar da relutância de Patrick, é escalado. Sem esperanças e faltando apenas 6 semanas para a estreia, Patrick se joga de cabeça na produção, arcando totalmente com os custos e as burocracias da peça.
O roteiro do espetáculo vai se misturando à vida dos personagens, e no meio de ensaios, saídas e produções, surge o questionamento: “ser emocionado ou não ser”. Será que até a estreia, o romance de Patrick e Júlio conseguirá atravessar os limites do Teatro Dulcina ou a tensão entre os dois afetará o musical?
Dar a volta ao mundo eu vou
Sem medo ou fear, no no
No mano a mano, na mona a mona
De Icaraí a Barcelona
Sempre em frente, nunca sozinho
De mãos dadas, abrindo caminho
Despertando bem cedinho
Navegando esse azul-marinho
(Trecho de Os meninos de Icaraí, cuja estrutura está no fim do livro)
SOBRE O LIVRO
“Terminei de ler admirado com o repertório de Felipe Cabral para fazer acontecer a boa e velha comédia. Nossa grande chance provoca, diverte e nos surpreende com a realidade de que nem aos quarenta o gay tem paz.” — Felipe Fagundes, autor de Gay de família
SOBRE O AUTOR
Felipe Cabral, nascido em 1985 no Rio de Janeiro, é autor de O primeiro beijo de Romeu e do conto “Um príncipe pra chamar de meu”, parte da antologia Finalmente 15, ambos publicados pela Galera Record. Na televisão, foi autor colaborador das novelas Totalmente demais e Bom sucesso (Rede Globo), enquanto, no cinema, realizou premiados curtas-metragens com protagonismo LGBTQIAP+, incluindo Aceito e Gaydar. Apaixonado por teatro, escreveu e atuou em diversos espetáculos, além de dirigir e apresentar o FESTU, festival de teatro universitário referência no país. Seja no palco ou nas telas, como ator, roteirista, dramaturgo ou escritor, Felipe luta para que histórias e personagens LGBTs ocupem mais espaços. Nossa grande chance é seu segundo romance.
Informações do Grupo Editorial Record
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